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Prefeito de Diadema vai à Brasília atrás de verbas para a cidade
Taka Yamauchi quer do governo federal garantias de que obterá repasse do dinheiro para terminar as obras inacabadas
Por Rádio Serraria
Publicado em 21/05/2025 09:17 • Atualizado 21/05/2025 09:18
Diadema
Prefeito Taka Yamauchi, Secretária de Obras, Melissa Duaik, Secretário de Educação, Felipe Sigollo e representantes da construtora, durante visita ao Quarteirão da Educação, em janeiro deste ano. (Divulgação/SECOM/PMD)

O prefeito de Diadema, Taka Yamauchi, foi à Brasília esta semana conseguir verba para a implantação do programa "Periferia Viva" do governo federal. Segundo a prefeitura, Diadema está entre os municípios mais contemplados pelo programa, com cerca de R$ 197 milhões em investimentos.

Taka também foi discutir com o Ministério das Cidades, a liberação de mais recursos fundamentais para garantir o término de obras em andamento, sobretudo as do "Quarteirão da Educação", cuja conclusão estava prometida para outubro do ano passado, além de viabilizar outras frentes previstas no projeto.

Somente neste ano, já foram liberadas duas medições para o Quarteirão, no total de R$ 7,8 milhões.

“O diálogo com o governo federal e o compromisso com as demandas de Diadema têm sido fundamentais para o avanço de políticas públicas que melhoram a qualidade de vida na nossa cidade”, afirmou o prefeito.

Além da nova unidade escolar, o pacote de ações inclui projetos como o Parque Vinícius de Moraes, o Núcleo Habitacional Gazuza, o Núcleo Habitacional Marilene e o trabalho social de base, cuja a primeira etapa já está em andamento. Com valor total de R$ 1,9 milhão, essa etapa inclui estudos para definir quais ações serão implementadas. 

Taka também reivindica recursos para a implantação de um programa que prevê intervenções de zeladoria e manutenção, como melhorias na pavimentação, instalação de corrimãos e escadarias, ações voltadas à acessibilidade e ao embelezamento dos espaços. 

Caro morador de Diadema, o que você também precisa saber é que:

Infelizmente, o prefeito da sua cidade, assim como todos os seus colegas - sem exceção - são obrigados a passar por essa humilhação de ir à capital federal, de pires na mão, mendigar recursos para a sobrevivência de seus municípios. Culpa dos constituintes de 1988, que perderam uma excelente oportunidade de descentralizar os recursos públicos e fazer uma distribuição melhor do erário para os municípios, que são milhares e a maioria deles não sobrevive sem as "migalhas" do governo federal.

No caso especial de Diadema, a coisa é mais complicada porque, anós atrás, em uma determinada administração municipal se fez o que nem um empresário pé no chão, muito menos uma pai ou mãe de família responsáveis fariam: pegar "emprestado" dinheiro de sua poupança ou fundo de reserva, sem a menor necessidade, sabe-se lá para quê. 

Agora Taka Yamauchi se vê às voltas com um rombo no instituto de previdência municipal de - estima-se - R$ 2 bilhões de reais, e um quadro do funcionalismo pressionando para que ele conceda um reajuste salarial a que julgam ter direito. 

O mais curioso é que o ex-prefeito que contraiu essa dívida mais de 20 anos atrás e que sangra os cofres públicos da cidade, foi à Justiça dizendo-se "indignado com o valor bilionário do débito da prefeitura com o IPRED apontando pela administração atual" que, por sinal, pode ser muito maior, o que ninguém conseguiu descobrir com precisão até agora.

E isso nos força a lembrar que, esse mesmo político, no final de último mandato em novembro passado conseguiu passar pela Câmara Municipal uma lei que reparcelou parcelas da dívidas que deveriam ter sido pagas e não foram. Isso causou o sequestro do Fundo de Participação dos Muncípios por parte do Banco do Brasil e muita dor de cabeça aos gestores atuais. Durma-se com um barulho desses, se puder.

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